quarta-feira, 25 de abril de 2012

SOGRA X NORA : POR QUE ESTE RELACIONAMENTO É TÃO COMPLICADO?



O ato de duas pessoas se conhecerem, namorarem e casarem faz parte do desenvolvimento humano. Porém, muitas vezes o casal é composto por duas pessoas que têm enraizadas em si costumes, tradições, valores e rotinas muito diferentes uma da outra, e são justamente essas diferenças as responsáveis pela grande maioria dos problemas de relacionamento e os conflitos familiares.

Alguns casais quando passam a conviver sob o mesmo teto até conseguem estabelecer limites e acordos para que um respeite as idéias e os princípios do outro. O problema é que quando casamos, não casamos apenas com uma pessoa, mas sim com uma família que inclui pai, mãe, irmã, cunhado, cunhada, sogro, sogra e etc.

Culturalmente é sabida a dificuldade que muitas noras e sogras têm de se relacionar. Algumas passam a vida trocando farpas, outras não conseguem conversar e conviver no mesmo lugar e há até algumas que abandonam o relacionamento por conta da interferência constante da sogra na vida do casal.

Entre os principais motivos de intrigas e dificuldades nesse relacionamento, pode-se destacar o fato da nora ver a sogra como rival, a mãe ter a sensação de aquela outra mulher está lhe tirando o filho, a disputa pelo poder sobre aquele homem, a dificuldade em aceitar e conviver com as diferenças de opinião, a necessidade de atenção e o ciúme excessivo.

Família é a coisa mais complexa do mundo e dificuldades de  relacionamento podem vir de qualquer parte, seja sogra/nora, sogro/nora, sogro/sogro, cunhada/nora, e inúmeras outras possibilidades. Cada qual deve saber o seu próprio papel e seus limites, aprendendo a tolerar e a valorizar a felicidade de cada membro da família. Assim, mãe é mãe, esposa é esposa, são amores e relações completamente diferentes, tornando totalmente desnecessárias qualquer tipo de disputa.

Na verdade, todas as mães (e pais) tem que ter a humildade para compreender que os filhos um dia crescerão, sairão de casa e terão sua própria família. É o curso natural da vida e é algo que as sogras complicadas não conseguiram interiorizar. Da parte das noras, se elas também forem dominadoras e possessivas, então realmente esse relacionamento vai ser muito complicado, pois elas estarão sempre disputando a atenção e o amor exclusivo do homem. As noras também podem ser inseguras e excessivamente ciumentas, fazendo de tudo para tornar a convivência insuportável a ponto da sogra se retirar de cena. Nem sempre a “megera” é a sogra!

Mesmo que os pais sejam daqueles que querem manter o filho debaixo das asas e que se intrometem em tudo, é preciso que ele mesmo assuma sua liberdade de escolha, sua independência e passe a viver conforme seus próprios desejos, limitando a interferência familiar, não tomando partidos e deixando bem claro para cada uma o papel delas.

As famílias de origem podem estar por perto, mas devem oferecer um espaço de companheirismo, amor e apoio, sem intrusões e críticas,  onde o novo casal possa construir sua nova vida de forma saudável, baseada na aceitação e no respeito às diferenças. Ou seja, as famílias não precisam se casar entre si, o que se faz necessário é manter o respeito mútuo, de modo que a harmonia prevaleça.

Se mesmo assim a convivência for conturbada, seja entre sogra e nora ou entre quaisquer outros membros da família, vale experimentar a Terapia Familiar, tentando encontrar soluções e respostas para tanta inimizade, podendo até mesmo chegar a acordos que tornam tudo mais harmônico ou pelo menos tolerável.


Fonte: www.amandacarvalho@patriciaesperta.com.br) e Milena Lhamo (terapeuta floral) 

terça-feira, 24 de abril de 2012

DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS


Psicossomática é o estudo das relações entre as emoções e os males do corpo, baseia-se na observação de que estresses psicológicos e sócio-culturais podem desempenhar um papel na predisposição, inicio curso e resposta ao tratamento de algumas alterações fisiológicas e distúrbios orgânicos.

A culpa, o medo, a tensão do dia-a-dia, não podem ser medidos, mas podem ser tão patogênicos quanto um vírus.

Doenças psicossomáticas são doenças físicas provocadas por um estado emocional alterado e prolongadas. O corpo faz esforços constantes no sentido de conservar-se em equilíbrio. Se a tensão e outros fatores desequilibrarem a gangorra, o corpo vai buscar uma adaptação através de alterações em sua química, que poderá ser danosa para o resto do organismo, levando ao que se denomina de moléstias de adaptação. A doença pode surgir quando o individuo esta sob tensão, como já dissemos, e algumas das fontes é a alteração externa. Acontecimentos importantes na vida particular, bons ou maus, podem torná-lo vulnerável as doenças. Comoção social, pressões de guerra, tensões no trabalho, ritmo acelerado da vida cotidiana, morte na família, separações, desemprego: Todos esses estados são acompanhados de altos indicies de moléstias. 

Praticamente todas as doenças apresentam componentes emocionais, exceto as manifestações patológicas estritamente hereditárias, como por exemplo, a hemofilia, a anemia falciforme. Também não se colocam entre as moléstias psicossomáticas as causadas por fatores de meio ambiente, intoxicações alimentares, moléstias profissionais (LER) e intoxicações por poluição. Mas é possível, contudo, que mesmo nesses casos, o nível de danos seja aumentado em decorrência da tensão psíquica, já que o estado emocional da vítima frequentemente ajuda a determinar o curso da doença.

Algumas características de personalidades fazem com que as pessoas fiquem sujeitas as doenças psicossomáticas, como por exemplo: 

Amidalite: (inflamação na garganta) Emoções reprimidas, criatividade sufocada.

Anorexia: Ódio ao extremo de si.

Apendicite: Medo da Vida, bloqueio do fluxo de que é bom.

Artrite Crítica: mantida por muito tempo.

Asma: Sentimento contido, choro reprimido.

Bronquite: Ambiente Familiar inflamado, gritos, discussões.

Câncer: Mágoa profunda, tristeza mantida por muito tempo.

Colesterol: Medo de aceitar a alegria.

Derrame: Resistência, Rejeição a vida.

Diabetes: Tristeza Profunda.

Dor de cabeça: Auto-crítica falta de valorização.

Dor de Joelhos: Medo de Recomeçar, medo de seguir em frente.

Enxaqueca: Raiva deprimida, pessoa perfeccionista.

Frigidez: Medo, negação do prazer.

Gastrite: Incerteza profunda, sensação de condenação.

Hepatite: Raiva, Ódio, Resistência a mudanças.

Insônia: Medo, culpa.

Labirintite: Medo de não estar no controle.

Meningite: Tumulto interior, falta de apoio.

Nódulos: Ressentimento, frustração, Ego ferido.

Pneumonia: Desespero, cansaço da vida.

Pressão Alta: Problema Pessoal duradouro não resolvido.

Pressão Baixa: Falta de amor quando criança

Porque se apresentam alguns sintomas e não outros? Porque o organismo se altera de maneiras diferentes sob a influencia da tensão emocional. 
Os filhos também podem se fixar em sintomas semelhantes ao do pai e da mãe. E também pode existir uma culpa em decorrência de sentimentos relativos aos pais que podem influir na escolha de sintomas. 
São sentimentos reprimidos e que ficam ao nível do inconsciente. Mas a repressão pode enganar a mente, mas não ao corpo, que reage aos processos inconscientes, se expressando por uma linguagem fisiológica para se defender da confusão intima. Por isso a psicoterapia tem sido uma excelente auxiliar no tratamento e prevenção das doenças, pois tem a finalidade de tornar consciente aquilo que tenha sido anteriormente inconsciente, possibilitando ao paciente a solução das dificuldades com o auxilio da mente racional e consciente. O psicólogo procura compreender quais os mecanismos usados pelo paciente que estão prejudicando a sua saúde. Ele vê o paciente como um todo, sabe do efeito negativo das emoções alteradas, nas moléstias do corpo. Procura escutar o paciente, se envolve com os sentimentos dele, o compreendendo e o ajudando.

As pessoas adoecem tanto porque a maioria das perturbações psicossomáticas proporciona á vítima um ganho secundário inconsciente que serve para perpetuar a perturbação. 


Fonte: Tratado de Psiquiatria - Cap. 15 de autoria do Dr. Tray L. ThaompsonI

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A DIFERENÇA DE IDADE NOS RELACIONAMENTOS

Sei que relacionamentos que fogem do convencional por alguma razão, tendem a causar polêmica, comentários e até represálias por parte da família. 

Sei também que os amigos e parentes não têm, em princípio, a intenção de nos ver infelizes ou desiludidos. Antes, querem nos proteger de possíveis desafetos, de situações dolorosas, enfim, de qualquer dissabor.

No entanto, ainda assim, se não nos responsabilizarmos por nossa felicidade, por nossa vida íntima, os conselhos podem mais nos atrofiar em meias-verdades do que nos impulsionar a grandes e certeiras conquistas.

No caso de um amor onde a diferença de idade seja notável, sugiro que levemos em conta bem mais as particularidades invisíveis do que os dados efêmeros como os anos. Almas, corações e sentimentos não seguem o mesmo ritmo que o corpo, a pele e os dias de vivência. 
A diferença de idade entre o homem e a mulher numa relação de namoro é tema polêmico, mas ainda regido por normas instituídas há muitos anos.

O namoro de um homem mais velho com uma mulher mais jovem já se tornou um hábito bastante comum na nossa sociedade, porém uma mulher que quer ter um relacionamento amoroso com um homem bem mais jovem ainda pode enfrentar muitos preconceitos, embora tenhamos que admitir uma diminuição nos últimos tempos.

Falar de maneira hipotética sobre diferença de idade nos relacionamentos amorosos pode parecer algo superado, mas quando se depara na prática com essa realidade nota-se que a sociedade não é assim tão aberta como teoricamente se apresenta, principalmente quando essa diferença é grande e a pessoa mais velha é a mulher.

Ao folhearmos as revistas e jornais, vimos manchetes mostrando casais famosos formados por homens mais jovens e mulheres mais velhas como se isso fosse algo estranho e até imoral, e se o simples namoro de uma celebridade mais velha com um homem mais jovem é suficiente para colocá-los nas capas das revistas imagine o que podem passar os casais ‘simples mortais’ que enfrentam essa realidade.

Se uma mulher decide namorar um homem bem mais jovem ambos devem estar preparados para receber críticas e brincadeiras de mau gosto. Assimilar de forma natural as interferências externas e tocar o namoro sem se preocupar é fundamental para que a relação se fortaleça, é o que ocorre com aqueles casais que realmente estão decididos a desafiar os preconceitos em nome desse amor.

O primeiro repúdio ao namoro costuma surgir no seio da própria família, que supõe saber o que é melhor para seus membros embora nem sempre o que é melhor para eles, seja para o outro. Se um determinado membro da família considera não ser bom se relacionar com uma pessoa muito mais jovem, ele vai pensar que também não deverá ser bom para o outro. É preciso ter paciência com elas, evitando discussões e brigas que não levam a nada, procurando levar a pessoa amada a uma convivência mais próxima para que a conheçam melhor.

Não escolhemos a pessoa nem tampouco a idade dela para nos apaixonar, simplesmente a amamos, é algo um tanto quanto complexo para controlarmos, logo se você ama alguém e é correspondido invista nessa relação se ela a faz feliz, não olhe de lado e entenda que alguns dos que lhe criticam o fazem por estarem presos a velhos hábitos.

Viver de forma diferente daquela a que se está acostumado causa ansiedade e medo. Os relacionamentos amorosos são exceção à regra. Contudo, é necessário ter mais coragem e discutir os valores que são transmitidos sem ser questionados, mas que sempre geram sofrimento. A diferença de idade no namoro é apenas um exemplo dos inúmeros preconceitos que estão arraigados às pessoas, limitando inteiramente a vida.





Fonte: www.parcerto.com.br 

terça-feira, 10 de abril de 2012

MEDO DE RELACIONAMENTO SÉRIO?


Achei esse texto super interessante!!!! 





É com muita frequência que me deparo – online ou off-line – com pessoas que estão em busca de um relacionamento sério. Enquanto algumas delas, mais cedo ou mais tarde, acabam conseguindo achando seu par, outras parecem ter menos sorte, e encontrar um amor parece ser uma missão quase impossível. Qual será a diferença entre aqueles que conseguem e outros que têm maiores dificuldades? Será mesmo uma questão de “sorte”? Creio que não seja exatamente isso. 

Se observarmos um pouco mais, veremos que algumas destas pessoas que “parecem ter menos sorte” querem muito ter um relacionamento. Até terem! O que quero dizer é que, quando estão solteiras, se queixam de não ter uma companhia, dizem-se desejosas de ter alguém, chegam a se lamentar pensando que seu destino é a solidão. Quando finalmente encontram um par e iniciam um relacionamento sério, encontram uma infinidade de defeitos na outra pessoa e na própria situação de ter um compromisso. O outro é muito implicante, muito ciumento, pouco divertido, mal-humorado... Surge a saudade de não ter compromisso com ninguém, de poder decidir sozinho (a) o que fazer em uma sexta-feira à noite... Nestes casos, é fácil termos a impressão de que a pessoa na realidade não queria um relacionamento sério, ou pelo menos não queria tanto assim. Será que é isso mesmo? 

Qualquer escolha que façamos em nossas vidas nos fará abrir mão de certas coisas. Se escolhemos ser solteiros(as), perdemos a companhia de um(a) namorado(a). Se escolhemos ter alguém, perdemos a liberdade de não precisar dar satisfação sobre o que fazemos. Antes de qualquer escolha, é preciso, então, que avaliemos se os ganhos compensarão as perdas. Se ter uma companhia for mais importante do que não precisar dar satisfação a ninguém, aí sim vale a pena namorar. Caso contrário, estar solteiro(a) é a melhor opção. O que não se pode é pensar que é possível ter todas as vantagens de todas as situações. Há que se aceitar perder algo bom em prol de algo melhor ainda. 

Existem também outros casos em que a dificuldade não está em abrir mão de certas vantagens, mas no motivo que leva uma pessoa a querer ter uma relação séria. Há quem queira encontrar um amor somente para preencher um vazio. Quando isso acontece, o outro passa a ter uma imensa responsabilidade, a de ocupar um espaço que foi deixado por algo ou alguém no passado. O (a) companheiro (a) sofre, assim, a pressão da expectativa de que se encaixe com perfeição naquele lugar que lhe foi destinado. Mesmo quando o outro se adéqua ao tal lugar, seria um engano acreditar que vazios internos podem ser preenchidos dessa maneira. O vazio continua lá, apenas fica disfarçado, camuflado. Nesse caso, a tendência é a surgir a decepção pelo fato de a outra pessoa não ter atendido determinadas expectativas. 

Tudo isso nos mostra que encontrar um par é um processo que começa muito antes da busca efetiva por ele. O mais adequado é que a reflexão seja o primeiro passo, devendo vir antes das atitudes. Antes de sair à procura de um par, o ideal seria que cada pessoa perguntasse a si mesma exatamente o que ela deseja. A intenção é ter alguém apenas para preencher um vazio, ou para realmente viver um grande amor? A ideia é ter um (a) companheiro (a) de verdade ou encaixá-lo (a) nas próprias necessidades? É importante avaliar ainda a disponibilidade para abrir mão de certas coisas em prol de outras. Vale a pena mesmo? Os ganhos serão maiores do que as perdas?


Artigo escrito por: Dra. Mariana Santiago de MatosPsicóloga