Faz
parte do processo natural da vida em família os filhos saírem de casa em
determinado momento, seja porque vão casar, ou porque vão cursar a universidade
em outra cidade, ou ainda na busca por mais independência. Em geral, isso é
motivo de festa para os pais, pois começam a enxergar seus filhos como pessoas
responsáveis e capazes de tocar suas próprias vidas.
Mas, às vezes, o que deveria ser motivo de alegria pode se transformar em pesadelo para os adultos. É a chamada síndrome do ninho vazio, causada quando a pessoa, em geral a mãe, vê seus filhos ganhando autonomia e saindo de casa. Por não conseguir lidar com isso, o sentimento de saudadee acaba ganhando proporções prejudiciais à vida de quem fica.
Mas, às vezes, o que deveria ser motivo de alegria pode se transformar em pesadelo para os adultos. É a chamada síndrome do ninho vazio, causada quando a pessoa, em geral a mãe, vê seus filhos ganhando autonomia e saindo de casa. Por não conseguir lidar com isso, o sentimento de saudadee acaba ganhando proporções prejudiciais à vida de quem fica.
As causas
A
síndrome do ninho vazio acontece com pessoas que se vinculam muito aos filhos e
criam, praticamente, uma rotina voltada para atender as necessidades deles.
Quase como uma troca, a mãe faz tudo para e pelo filho, que retribui com
companheirismo.
Para conter a tristeza
A
síndrome do ninho vazio é considerada, pelos profissionais da área, como uma
crise existencial passageira. Dependendo de alguns fatores, como o número de
filhos e a personalidade dos pais , tudo pode ser apenas questão de se
acostumar à nova rotina. No entanto, pode haver exagero nos sintomas de
tristeza e, nesses casos, é aconselhável tratamento com psicológico, para que esses
pais possam entender a causa e transmutar esse sentimento de uma forma que fique saudável.
Cortar
o cordão umbilical imaginário que perdura entre pais e filhos pode ser doloroso
no início, mas é a solução para a saúde emocional dos pais.
Eu sei bem o que é isso. E sinceramente não acho que seja facil ver um filho se distanciando.
ResponderExcluirQuando o meu marido, na epoca namorado, decidiu sair de casa a mãe entrou em depressão e faz tratamento até hoje.
Já se passaram 11 anos e ela ainda chora toda vez que ele fala tchau. Para chamar a atenção dele por muitas vezes age como se tivesse alguma doença e ele por sua vez acredita e a trata como uma pessoa debilitada, frágil, o que do meu ponto de vista não ajuda em nada a situação.
Sempre digo para ele: Se vc continuar tratando sua mãe como uma pessoa doente, ela agirá como doente.
Enfim... é uma situação difícil.
Mesmo porque Tata, agindo assim ela consegue o que ela mais quer, a atenção do seu marido. Acaba sendo uma forma que ela encontrou para tê-lo sempre por perto... Realmente é muito delicado.
ExcluirAbraços
Ione.
Tenho alguns parentes (algumas tias) que tem esse problema e por uma série de razões não procuram ajuda.
ResponderExcluirHoje vivem infelizes colocando-se como vítimas de uma situação. É complicado e acho que o único caminho é a terapia e a pessoa aceitar a mudança. Com essas mudanças, aprender novas coisas, ter novos hábitos, buscar realizações e crescimento individual.
Também acho uma situação complicada para os envolvidos.
É que dependendo da idade, Edmilson, as tomadas de decisões tornam-se cada vez mais conflitantes.E muitas vezes a pessoa não quer melhorar, pois assim garante a atenção dos que a cerca, não é mesmo?
ResponderExcluirUm abraço.
Acredito que psicologicamente toda a mulher que está passando pela síndrome do ninho vazio (que estou passando) tem os sintomas naturais de sofrimento. É uma outra fase do parto, tão dolorida quanto! Resguardo... quarentena!Quando bem orientada é incrível ver o surgimento da "nova mulher"! Aprender alguns instrumento musical,outro idiomas,(como católica) desde as idas diárias a missa, participar de grupos de caridade, excursão, esporte, conhecer novos amigos, resgatar a memória emocional positiva! Amar ainda mais toda a família, criar ocasião para reuni-los quando possível, mas ... sem cobranças! Não deu uma data... muda!
ResponderExcluirdenise